A luta de algumas lideranças políticas para inibir as presenças de candidatos a deputados de outras localidades, pedindo votos do eleitorado do extremo sul da Bahia, não teve muito sucesso. A retórica ficou apenas no evasivo. Não teve, como dizem os linguísticos: muita retroalimentação. Ou seja, não se obteve a resposta do eleitor.

Tudo perece seguir no mesmo caminho das eleições anteriores, com os candidatos a deputados de fora “mandando no pedaço”. Exemplos dessa falta de coerência, é visivelmente notada com as presenças dos deputados Carlos Cajado e Marcelo Nilo, no município de Belmonte. Com os deputados Rosemberg e Sérgio Brito, em Itapebi. Com Bruno Reis, em Itabela. Bem como, nos municípios de Itagimirim, onde o prefeito Rielson apóia Lúcio Vieira. E no município de Guaratinga, com kenoel apoiando o deputado Imbasssahy. Fora, outras dezenas de candidatos apoiados por cabos eleitorais comprados, ou por vereadores descomprometidos com esta terra.

Pela régua passada por cima, percebe-se que o número dos candidatos de fora, recebendo apoios dos prefeitos é bem maior que os candidatos da região, que são apenas três, com mais destaques: Robério Oliveira, Ronaldo Carletto e Jânio Natal. Outro ponto que merece análises por parte do eleitorado, é a quantidade de candidatos, já deputados eleitos, se apresentando na região, mas que nunca apresentaram emendas significativas, ou nenhuma, que viessem beneficiar este eleitorado.
Os discursos contra as candidaturas de fora, naufragaram nas ilusões. E como sempre, em mais uma eleição, a Costa do Descobrimento ficará capenga de representações políticas genuinamente comprometidas com os interesses do povo.

E, os projetos que sonhamos para o desenvolvimento regional, não chegarão como desejamos. No futuro, com a eleição de Paulo Souto ou Rui Costa, o extremo sul da Bahia, continuará fraco e sem voz, na capital do Estado.