A depender da decisão da maioria dos membros da Comissão Provisória do PMDB, em Eunápolis, a pré-candidata Cordélia Torres, esposa do ex-prefeito Paulo Dapé, deverá ter sua futura candidatura para prefeita rejeitada. Segundo um interlocutor que prefere que o seu nome não seja mencionado, “tudo depende de muita conversa com os membros da nominata, mas eles estão irredutíveis e não aceitam Cordélia”. Filiados do PMDB histórico de Eunápolis, garantam que três dos cinco membros da Provisória não aceitam e não engolem a candidatura imposta por Dapé.
Dias atrás, o PMDB eunapolitano estava jogado na lama, sem valor algum, servindo apenas de legenda de aluguel para Leleu Carletto ou Maria Menezes. Com o afastamento de Leleu e de Maria para disputarem a eleição para prefeito, Dapé se articulou e procurou Geddel, em Itagimirim no dia 21 de abril, para impor o nome de sua esposa. Mas antes desses fatos, o empresário Cláudio Galvão, relutava em ver o nome do PMDB sendo motivo de zombarias no meio político, saia em defesa da autonomia da sigla e se firmava pré-candidato do partido.
O ex-prefeito Dapé que encabeça a Provisória do partido como presidente, quer a qualquer custo que a sua esposa seja candidata, ela que também faz parte da Comissão. As informações extra-oficiais apontam que os demais membros estão irredutíveis: Everaldo Xavier (Bomba), José Melo e Dona Zú. Esses três nomes não marcham com Cordélia e têm opção pela candidatura de Cláudio Galvão que está disposto a “bater chapa” e decidido a ir mesmo para a convenção.
Fontes ligadas ao ex-prefeito Dapé, garantem que ele está seriamente preocupado, e sabedor desse fato, já tentou trocar os três nomes da atual nominata e reformular a Comissão Provisória, substituindo por pessoas que ele considera serem de sua inteira confiança, a exemplo de Anaildo Colônia e do vereador Normando Torres, mas o próprio Lúcio Vieira, que é o presidente do partido na Bahia, não aceitou a solicitação de Dapé.
