
O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia conquistou o título de campeão brasileiro de produtividade em hipotético certame no qual o Conselho Nacional de Justiça mediu o desempenho das cortes pelo IPC-Jus.
Segundo informou a Secretaria de Planejamento do TJ, o Índice de Produtividade Comparada da Justiça é construído a partir de outro indicador, a Análise Envoltória de Dados.
A metodologia permite comparar tribunais de um mesmo ramo judiciário, levando em conta a relação entre os recursos disponíveis, e a produção alcançada (resultados).
O índice combina informações sobre número de processos tramitando; quantidade de magistrados e servidores; recursos financeiros e produção judicial, revelando o acúmulo de baixas processuais.
De acordo com levantamento interno do tribunal, obtido com exclusividade por Tempo Presente, o avanço do desempenho do tribunal, saindo de 87% em 2024 para 93% este ano, reflete ações estratégicas adotadas pela atual gestão.
A presidenta da corte mais longeva das três américas, desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, tem incentivado estratégias como a promoção de mutirões de sentenças e baixas, convênios com municípios e projetos inovadores.
Entre as iniciativas, destacam-se o “Mais Júri” e o “Por elas”, impulsionando o desempenho institucional, além da multiplicação de efeitos sociais benfazejos, mesmo estes escapando do “radar” do “campeonato brasileiro” de tribunais de justiça.
Embora não tenha sido objeto da análise de servidores da corte, o excelente resultado, a ser comemorado, representa a superação de um paradigma anterior, quando a Operação Faroeste arranhou a imagem do tribunal, devido ao envolvimento do alto escalão.
“Quero expressar meu profundo sentimento a todas as famílias que perderam seus entes queridos no tornado em Rio Bonito do Iguaçu e em Guarapuava, no Paraná. E prestar minha solidariedade"