Sentado em mesa de restaurante, no meio da calçada, o jornalista almoçando se sentiu incomodado com um cachorro mal cheiroso a perambular entre os clientes.

A jovem atendente, para espantar o animal, se dirigiu à churrasqueira, também na ponta da calçada, pegou um litro de água com um furo na tampa e esguichou no cachorro, na intenção de afugentá-lo.

Sentada em uma banquinha de bicho, mais adiante, uma jovem advogada em defesa do animal saiu de lá, veio até o restaurante e disse umas poucas e boas à jovem do esguicho. Falou em chamar a polícia.

A patroa da jovem do esguicho não gostou e disse umas verdades para a jovem advogada do bicho.

Os clientes se revoltaram com a advogada, e o cachorro voltou a circular entre as mesas, como se nada tivesse acontecido.
Os clientes continuaram comendo na companhia do cachorro fedorento.
O jornalista que deu início ao imbróglio, espalitava os dentes e pensava. Diante de tantas informações, quem tem razão?