Nossa postagem não tem em mãos os dados científicos e oficiais da Secretaria de Saúde do município e de outros órgãos do Estado, relacionados ao número de pessoas em condições de saúde mental e moradores de rua que estão circulando nas ruas de Eunápolis.
Nossa matéria tem como base, nossas buscas realizadas esta semana em pontos diversos, a exemplo da Praça do Pequi e pontos localizados onde essas pessoas costumam permanecer por dias. Pontos que são escolhidos para se reunirem, usarem drogas, beberem e se alimentarem. Às vezes sob árvores ou marquises.
Nossa reportagem conversou com algumas dessas pessoas, sempre arredias, todas com o mesmo discurso. "Dinheiro para comida ou bebida".
O aumento no número dessa população de rua em Eunápolis, é preocupante em todos os aspectos: social, do ponto de vista da segurança pública e outros fatores.
Dois casos de pessoas sob efeito psicótico na cidade, que aconteceram em menos de uma semana, chamaram a atenção.
Na manhã desta quarta-feira, 24, um homem com problemas mentais, sem roupa, provocou confusão nas imediações da Avenida Luiz Eduardo Magalhães, no bairro Moisés Reis, depois de incomodar algumas pessoas e entrar em veículo, totalmente transtornado, até ser retirado pela Polícia Militar.
No último dia 17, outro homem com transtornos mentais adentrou as áreas externas do Colégio Anísio Teixeira, nesta cidade, fato que levou a direção da unidade educacional a suspender as aulas. O homem foi retirado pela Polícia Militar.
Esses casos que estão eclodindo na cidade de Eunápolis, e o número de pessoas com transtornos mentais e moradores de rua, precisam entrar no radar das autoridades do município e do governo do estado.