Segundo a publicação, o espaço é, na verdade, uma sala adaptada, com banheiro privativo, cama, mesa de trabalho, cadeira e televisão — estrutura semelhante à que abrigou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Superintendência da PF em Curitiba, entre 2018 e 2019.

Entre aliados de Bolsonaro, o clima é de apreensão. Eles avaliam que o país atravessa um período de instabilidade política comparável apenas aos anos da ditadura militar. Para esse grupo, a possível prisão reforça a percepção de um cenário de insegurança e radicalização.

Enquanto, isso, apoiadores demonstram preocupação, e setores da esquerda esperam celebrar a iminência da prisão, preparados para comemorarem a sua queda.

Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal por supostos crimes de coação no curso do processo. Juristas e aliados divergem sobre o caso: para críticos, a medida representa um avanço no combate a abusos de poder; já apoiadores enxergam uma tentativa de enfraquecimento do Estado Democrático de Direito.

Independentemente do desfecho, a possibilidade de prisão do ex-presidente deve intensificar a polarização política e aumentar a tensão no cenário nacional nos próximos meses.