A  atual suplente de vereadora, Marilene Brito relatou nesta semana o que considera uma tentativa clara de perseguição política por parte dos vereadores Adriano Cardoso e Fábio Arruda. Ela afirma estar sendo alvo de uma ofensiva judicial articulada para silenciá-la.

Segundo Marilene, os vereadores entraram com uma ação no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) como forma de retaliação, após ela ter apontado supostas irregularidades envolvendo os mandatos deles. Para a suplente, trata-se de uma manobra política para coagi-la, com o objetivo de descredibilizar sua atuação e intimidar sua liberdade de expressão e denúncia.

“Esses ataques jurídicos não passam de uma tentativa de me calar. Estou sendo perseguida por exercer meu papel democrático de questionar e cobrar transparência na atuação dos parlamentares. Mas não vou recuar”, declarou Marilene Brito.

A ex-vereadora também destacou que já está tomando as providências legais cabíveis para se defender das acusações e responsabilizar os vereadores por coação e abuso de poder político. Segundo seus advogados, os fatos serão apresentados à Justiça Eleitoral e, se confirmadas as práticas abusivas, os autores da ação podem ser responsabilizados por litigância de má-fé e perseguição política.

A situação evidencia mais um episódio de instabilidade e tensão nos bastidores da política local, onde o uso da máquina judicial vem sendo questionado como ferramenta de intimidação.