Bahia, 06 de Junho de 2025
NEM

O traficante “Nem” da Rocinha pode ter nascido no município de Guaratinga
Desde que foi preso, no dia 09 de novembro, no Rio de Janeiro, o traficante Antônio Francisco Bomfim Lopes, o Nem da Rocinha, tem sido motivo de muitas conversas
Por: aGazeta Bahia/Jackson Domiciano
25/11/2011 - 16:22:32

Desde que foi preso, no dia 09 de novembro, no Rio de Janeiro, o traficante Antônio Francisco Bomfim Lopes, o Nem da Rocinha, tem sido motivo de muitas conversas em todos os cantos da cidade de Guaratinga.  A população está dividida. Uma parte garante que o traficante viveu sua infância naquela cidade. Outra, se nega a dar explicações.  Um agente da Polícia aposentado que pediu para não se identificar, afirma que o traficante viveu em Guaratinga  quando tinha 13 e 14 anos.

Nossa reportagem esteve naquela localidade durante todo dia 24, sexta-feira, averiguando os fatos, mas muitas pessoas que foram apontadas como conhecedores do Nem quando este era menino, não quiseram comentar, temendo represálias. 

O agente aposentado ainda ressalta, que um determinado professor bastante conhecido na cidade, teria reconhecido o traficante pela televisão.  Alguns moradores garantem que Nem, morava na Rua da Gameleira, no centro da cidade, e vivia como qualquer menino normal. Nada foi comprovado. Não foi possível encontrar nenhum parente do traficante. Na verdade esta é uma reportagem muito delicada, uma vez que ninguém quer ser parente de um traficante do nível de Nem da Rocinha, que pode ter ramificações por todos os lugares.

O que existe de publicado na imprensa, é que Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, nasceu no Rio, em 24 de maio de 1976. Um dos bandidos mais procurados do estado do RJ, ele era o chefe do tráfico de drogas da Rocinha, a maior favela da América Latina, na Zona Sul do Rio.

Nem ganhou fama nacional ao provocar uma invasão, por parte dos seus comparsas, ao Hotel Intercontinental no bairro de, São Conrado, para conseguir despistar a polícia e realizar a sua fuga durante um cerco ao comboio que o protegia, na volta de um baile funk.

Por Jackson Domiciano

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