Na quinta-feira, 25 de julho, a Secretaria de Saúde de Eunápolis, através do Programa Municipal DST/HIV/AIDS/HV e as unidades SAE/CTA  fizeram uma Nota de Esclarecimento, mostrando que os dados apresentados em matérias sobre o número de infectados pelo vírus da AIDS não foram fornecidos pela Secretaria de Saúde do Município.

A Secretaria afirmou, que os números alarmantes citados pela imprensa não são de conhecimento do SAE/CTA. Disse ainda, que até a presente data, foram registrados 10 novos casos de AIDS, oriundos não só de Eunápolis, como também, de Itabela, e Guaratinga.

Esclareceu de forma veemente, que não há no momento, nos registros dos órgãos públicos da Saúde, altos números de contaminação por HIV e/ou óbitos por agravos relacionados à Aids. E vai mais adiante, quando ressalta, que um assunto tão relevante, importante se faz, construir a informação através de zelo e certezas, de forma a não gerar tabu e mitos.

Por outro lado, dados revelam que existam no Brasil 530 mil pessoas com HIV e a incidência da doença é de 0,3% da população. Segundo o MS, desse total, 124 mil pessoas não sabem que estão infectados.

A SESAB/Eunápolis, através da diretora Vivian Viana, também afirmou que os números apontados pelas matérias não têm nenhum embasamento. “A SESAB não reconhece os números apresentados nos noticiários”, disse Vivian.

Nesta quinta-feira, 15, a  deputada estadual Graça Pimenta emitiu uma Nota apontando, que no primeiro semestre de 2013 já foram registrados 3.614 novos casos na Bahia.

Mostra que a Secretaria de Saúde do Estado informa, por sua vez, que os casos da doença no Estado aumentaram 150% nos últimos três anos; foram 3.614 novos casos registrados nesse período.

Como profissional de saúde e vice-presidente da Comissão de Saúde e Saneamento da Assembleia Legislativa (AL), a deputada estadual Graça Pimenta (PR) está preocupada com as informações. “É preciso reduzir o número de casos da doença a cada ano e não aumentá-lo. As informações divulgadas dão conta de que os casos em Feira de Santana, por exemplo, foram diagnosticados em todas as faixas etárias, mas a maioria foi constatada entre jovens de 20 a 34 anos. As pessoas precisam se precaver, utilizar camisinha ou outros métodos de prevenção para ter uma vida sexual saudável”, alerta a parlamentar.