Um dos itens mais esperados da Reforma Política ficou emperrado e não foi votado nesta quinta-feira, 28. Ponto decisivo e esperado por milhares de pré-candidatos que se espalham pelos 5.561 municípios, só deve ser votado no início do mês de junho. Como falta uma semana não altera muita coisa nos projetos políticos dos prefeituráveis.
A maior polêmica das votações ficou por conta do primeiro item, a duração de mandatos eletivos, que acabou ficando mesmo para junho. Inicialmente, o Plenário começou o processo de votação de emenda do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), que fixa em cinco anos os mandatos executivos e de vereadores, deputados estaduais, distritais e federais.
Como antes da série de votações da reforma política os líderes entraram em acordo para não propor mudanças no mandato de senador, com a contrapartida por parte do Senado em relação aos deputados, a emenda não estende os cinco anos para senadores, que continuariam com mandato de oito anos.
Entretanto, devido ao aumento do mandato dos deputados para cinco anos, o mandato de oito anos dos senadores não coincidiria com a legislatura de cinco.