O conteúdo político eunapolitano vive momentos mais rasos da história. O clima de nostalgia com relação ao processo eleitoral de 2018 é muito obscuro. Tanto no grupo da situação como na oposição. Fragilizados por diversas situações, os grupos sobrevivem de intrigas forjadas através das redes sociais, onde as lideranças se escondem.

De palpável mesmo, o eleitor tem assistido um ligeiro desânimo e grandes indefinições com relação a nomes que se apresentam, fragilizados e pouco conhecidos publicamente. Os pré-candidatos a deputado estão caminhando na mesma vertente da sociedade insossa e totalmente desconectada.

O grupo político encabeçado por Robério Oliveira que nadava em céu de brigadeiro, sobreviveu e tenta se reconstruir apoiando-se no governador Rui Costa que parece navegar sozinho sem grandes adversários.

O grupo oposicionista encabeçado pelo ex-prefeito Paulo Dapé, hoje, no banco dos réus, também tenta se segurar no que restou da pré-candidatura abortada do prefeito de Salvador, ACM Neto, e ainda se debate atordoado com o desfecho dos R$ 51 milhões ligados aos irmãos Geddel e Lúcio Vieira Lima.

As pré-candidaturas a deputado que tem aparecido de forma tímida, está longe de ser o retrato que o eleitorado anseia. Nenhum deles é conhecido pela sociedade ou tem lastros políticos fortes.

Diante desse quadro nostálgico, o futuro que reserva ao município de Eunápolis deve ser formado por um quadro político nanico e de meros gatos pingados.