Bahia, 01 de Maio de 2024
Por: A Gazeta Bahia
16/03/2018 - 15:26:22

O advogado da Prosegur, Alexandre Canal disse durante reunião com a Procuradoria Geral do Município e setores da Prefeitura Municipal de Eunápolis, que acometeu durante a manhã desta sexta-feira, 16, que os bandidos utilizaram armamento de guerra, dinamites, ponto 50 e outras armas.

"É fato que não tivemos ajuda alguma da Polícia Militar. O Corpo de Bombeiros demorou uma hora.  Não levaram o dinheiro. Nos colocamos como vítimas. A ação criminosa foi totalmente fora do padrão. Utilizaram armamentos de guerra", disse.

O advogado da Prosegur foi questionado: por que se instalar perto de residência?  Ele respondeu que a empresa segue à risca as normas federais, e está instalada em zoneamento urbano. Ressaltou que existe a questão logística para prestar o serviço. Uma empresária disse que a empresa não tem amor, e não prestou nenhuma atenção. "Criou-se um trauma em todas as pessoas. Vocês ganhariam muito mais buscando uma solução pacífica. Houve desrespeito de todas as partes. A empresa vive essa situação muitas vezes. Enquanto a vida de vocês está se normalizando, a nossa virou um problema sério. Não quero ver Eunápolis viver isso novamente. Estamos muito revoltados com o descaso", disse.

Quanto aos prejuízos e a situação, o advogado enfatizou que a empresa não pode fazer rondas preventivas. "A empresa pode ser multada. Não temos como discutir o passado. A empresa prima por boas práticas. Apesar de termos a liberação. Apesar das visitas da PF, há tempo que estávamos planejando a mudança de endereço. Nós temos uma fundação. Não fazemos doações de dinheiro. Nós nunca planejamos nos instalar próximos a moradias. Buscamos fazer um trabalho.  Estamos com permissão legal. Onde formos vai ter gente. Imaginar que se funcionarmos em um lugar descampado não vai haver pessoas. É uma utopia".

Quanto a questão dos danos, o advogado reafirmou não ter previsão de cobrir os prejuízos provenientes do assalto.

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