Lideranças do PT encabeçadas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estiveram reunidas nesta segunda-feira, 22, na sede nacional do Partido dos Trabalhadores, na capital paulista, onde o tema em pauta foi a eventual sucessão do presidente Temer. À portas fechadas, discutiram vários temas ligados aos novos fatos da política nacional. A pauta principal foram as eleições. O PT defende eleições diretas, mas também foram discutidas possibilidades de eleições indiretas.

Estavam na linha de frente dessas reuniões, a ex-presidente Dilma, os governadores, Rui Costa, Fernando Pimentel, Tião Viana, Wellington Dias, dois senadores e dirigentes do partido.

Conforme matéria publicada no Estadão, o governador da Bahia disse que está desde sexta-feira, 19, conversando com colegas, com vistas a uma reunião de governadores, onde seriam discutidas saídas suprapartidárias para a crise, salientou que conversou com dirigentes de outras agremiações partidárias.

O governador baiano foi enfático salientando que “a saída será pela política. O Judiciário, por mais legítimo que seja, não apresentará uma saída para o Brasil, o Ministério Público também não. Quem acaba com uma guerra é a diplomacia e não os militares”, disse o governador.

Na imprensa baiana, o governador Rui Costa foi citado como candidato certo à presidência da república.

Bem avaliado, ele está sendo visto pelo PT nacional como um nome preterido, caso o ex-presidente Lula e o ex-governador Wagner sejam impedidos.

No extremo sul da Bahia, as cidades de Eunápolis, e outras no seu entorno, reclamam da falta de aportes do governo estadual, o sonho de Rui Costa em ser candidato a presidência da república necessita primeiramente concretizar as necessidades dessas comunidades que não recebem investimentos que possam gritar mais desenvolvimento social e econômico.