Bahia, 26 de Abril de 2024
Por: Jackson Domiciano
28/10/2016 - 09:33:29

A princípio, para quem estava acostumado com as balbúrdias no Centro da cidade de Eunápolis, a chegada da primeira etapa da Zona Azul às principais vias públicas, foi de fato impactante. A cobrança por horas de estacionamento afugentou aqueles que passavam horas e horas, talvez o dia inteiro estacionados nos lugares mais privilegiados, perto dos seus trabalhos, em frente de suas próprias lojas, empurrando quem de fato tinha interesse em comprar no comércio, para lugares mais afastados.

A voz era uma só: “o trânsito de Eunápolis é um inferno. Andar em Eunápolis está ficando insuportável”.  Os engarrafamentos tomavam conta de todas as ruas.  Trafegar nas principais Avenidas, como a Porto Seguro e adjacências estava muito difícil. Nesse sentido, as críticas predominavam.

A primeira etapa da Zona Azul está de fato dando um novo ordenamento ao trânsito eunapolitano. Hoje, está muito mais fácil estacionar, muito mais cômodo andar pelas calçadas e fazer as atividades no comércio e bancos. A priori, as dificuldades existem na aquisição dos créditos, mas como na vida, o começo às vezes se esbarra em algumas pequenas situações, mas que estão sendo de fácil adaptação. Os proprietários de veículos já estão aprendendo o passo a passo, e como funciona para comprar as horas de estacionamento. O Digipare é uma solução fácil, rápida e confortável para ativar o estacionamento.

Alguns formadores de opinião, a exemplo do homem do agronegócio Lindomar Lembrance, defendem a Zona Azul. Na sua opinião, o trânsito ficou mais democratizado, houve dinamização do Centro Econômico, mais mobilidade, os estacionamentos ficaram mais regulamentados nas vias públicas, além da geração de emprego.

Na opinião do gerente da Sinart, Eder Fernandes, a implantação da Zona Azul, em Eunápolis, tem diferenciais enormes de outros sistemas de estacionamentos pagos. “Nosso foco é fazer uma dinamização nas vias públicas, e promover a interação entre o comércio da cidade e a Zona Azul. O empresário que se cadastra para vender nossos creditos tem um lucro líquido de 8%, e ainda leva o cliente para seu estabelecimento. Hoje existem 26 pontos de vendas dentro do perímetro onde funciona nosso sistema”, disse Eder.

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