O que seria uma das regiões mais produtivas da Bahia, com indústrias fortes, e as presenças dos governos como parceiros importantes nos processos: industrial e comercial, fortalecendo o setor. Acabou por se tornar um ambiente frágil e ruim para os investidores.
O setor mais representativo da economia local, encabeçado pela Veracel Celulose, ou seja, o setor da celulose está fadado a permanecer em um patamar equilibrado, sem avanços que possibilitem notoriedade e possa fortalecer a economia regional.
A pauta dentro da série de questionamentos sobre o marasmo e falta de investidores no setor industrial, principalmente no da silvicultura, é a “Insegurança Jurídica”, capitaneadas pelas investidas dos movimentos sociais, que de forma escancarada e perversa mutila a propriedade privada, a ponto de, no ano de 2011, mais de 10 mil hectares de eucaliptos plantados arderam sob o fogo, ateado por esses movimentos, que sonhavam tomar vastas áreas das terras da Veracel, uma faixa de terra de 38 mil hectares que se estendem da região do Alecrin, nas imediações de Eunápolis, até as cercanias de Porto Seguro.
Acordos recentes entre o Estado e a Veracel, encurralada, em torno de 10 mil hectares de terras, foram pactuados, para alimentar às exigências dos movimentos sociais. Denúncias apontam que mesmo depois desse acordo, as invasões persistem por parte dos movimentos que não estão cumprindo o acordado.
O Governo do Estado finge que atende os trabalhadores, e esses fingem que estão desenvolvendo ações e avanços na agricultura.
Enquanto esse quadro perdura nesta região, os investidores procuram espaços em ambientes mais civilizados, e menos ideologicamente fervilhantes, onde o governo não feche os olhos para agradar dois senhores, e não servindo a nenhum. Com isso atrofiando uma região que tem tudo para dar certo.