Itagimirim está em situação privilegiada no que se refere à Dengue. Segundo informações do departamento responsável pelo controle de infestação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Itagimirim está no índice 2,8, o que significa que de cada 100 casas, apenas duas contém o mosquito. Mas o supervisor técnico Adalberto Gonçalves explicou que os cuidados não devem parar, ao contrário é preciso intensificar a vigília. Vasilhas abertas, sacolas plásticas, pneus velhos e qualquer outro recipiente que possa conservar água, devem ser eliminados ou acomodados de forma segura.
Há mais de um ano que não se constata um caso de Dengue no município que conta com uma equipe de cinco agentes e um supervisor. Itagimirim tem mais de 3.200 imóveis entre construído e lotes vagos, que necessitam de vigilância permanente, especialmente nesse período em que chove muito e faz muito calor, criando um ambiente favorável à reprodução do Mosquito.
Outros cuidados recomendados são em relação a água da chuva. Aí, o Senhor Adalberto explica: “Uma fêmea do mosquito põe em média 300 ovos por postura e esses ovos podem permanecer até 700 dias com vida, vindo a eclodir com o primeiro contato com a água, daí se aconselha não aproveitar as primeiras águas que descem dos telhados durante período de chuva, as calhas podem estar infestadas de ovos e o aproveitamento dessa água pode ser perigoso” aconselhou.
A Secretaria Municipal de Saúde esta preparando uma campanha de conscientização da população, no sentido de alertar a comunidade para não deixar que Itagimirim venha sofrer com casos de Dengue, como ocorreu em outros tempos. A Dengue é uma doença de risco e, a cidade não dispõe de uma estrutura hospitalar adequada para tratamentos mais específicos, sendo obrigada a deslocar pacientes para outras localidades em casos de média e alta complexidade, daí a preocupação da Prefeitura em promover ações de proteção.
PL E PMB / EUNÁPOLIS
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