Bahia, 24 de Abril de 2024
POLÍTICA

Mais arrocho: Dilma Rousseff pede a ministros austeridade nos gastos e ações de combate à corrupção
Na primeira reunião com todos os ministros em seu segundo mandato, a presidenta Dilma Rousseff pediu nesta terça-feira (27) austeridade nos gastos.
Por: Por José Cruz/Agência Brasil
28/01/2015 - 09:40:28
Na primeira reunião com todos os ministros em seu segundo mandato, a presidenta Dilma Rousseff pediu nesta terça-feira (27) austeridade nos gastos e ações para combater a corrupção no governo. Com o corte de orçamento dos ministérios, a recomendação da presidenta é que, mesmo com menos recursos, os ministros deem andamento aos projetos de suas pastas. “As restrições exigirão mais eficiência nos gastos, tarefa que – estou certa – todos executarão com excelência. Vamos fazer mais gastando menos”, disse.

A presidenta informou que enviará ao Congresso Nacional no próximo mês propostas para aperfeiçoar o processo de combate à corrupção, conforme promessa de campanha, “Defendemos um pacto nacional contra a corrupção que envolve todas as esferas de governo, de poder, tanto no ambiente público como no privado. Seremos implacáveis no combate aos corruptores e aos corruptos.”

Dilma acrescentou que o governo estimulará o debate sobre reforma política ainda no primeiro semestre deste ano. Ela recomendou que os ministros reajam a boatos e levem a posição do governo à opinião pública. “Sejam claros e precisos e se façam entender. Não podemos deixar dúvidas”, ressaltou.

Dilma e 39 ministros participam da primeira reunião da equipe no atual governo

A presidenta destacou que o governo ampliará as concessões e autorizações ao setor privado de rodovias, portos e aeroportos, além de realizar concessões em outras áreas, como hidrovias e dragagem de portos. Outro anúncio foi o do lançamento de um programa de desburocratização das ações do governo. “Menos burocracia representa menos tempo e menos recursos gastos em tarefas acessórias e secundárias”, assinalou.

Dilma voltou a defender a Petrobras, afirmando que a apuração e as punições devem ocorrer “com rigor”, mas sem deixar de acreditar na “mais brasileira das empresas”, a mais estratégica, que mais contrata e investe no país.

“Temos de continuar apostando na melhoria da governança da Petrobras. Aliás, de todas as empresas privadas e, em especial, das empresas públicas”. Segundo ela, o ato de “fechar as portas para a corrupção” não pode fechar as portas para o “crescimento, progresso e emprego”.

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