Faltando poucas dois dias para a esperada eleição presidencial, e na reta de chegada mais imprevisível da história política brasileira, os candidatos Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) concentram seus últimos esforços em várias regiões do País, buscando votos.
O fato mais esperado do ano, será a luta travada no debate na TV Globo, nesta sexta-feira, que poderá definir de vez quem vencerá o pleito. Existe ainda 6% de eleitores que estão indecisos.
Óbvio que não será o debate que vai decidir o pleito, mas, o conjunto das proposições dos dois candidatos ao longo das suas campanhas e dos projetos que estão sendo apresentados à população. Dilma argumenta em sua defesa da reeleição que deseja dar prosseguimento ao projeto do PT e que "enormes benefícios trouxe ao Brasil", na sua concepção.
O candidato Aécio quer mudar o que considera um Brasil que está parado para uma situação mais dinâmica, com crescimento de sua economia e sem o aparelhamento do estado e a "endêmica corrupção".
Até domingo, nenhum dos dois candidatos pode errar ou cometer deslizes que saltem aos olhos do eleitorado. Isso parece pouco provável, mas, nunca se sabe. Daí a importância do debate da Rede Globo que será assistido por milhões de telespectadores. Talvez só aquele debate de Collor x Lula, 1989, tenha sido tão importante (e vital) como o de sexta-feira.
Conforme acertos junto ao TSE entre os advogados de Dilma e Aécio, nesta quarta-feira, os presidenciáveis devem maneirar nos ataques, optando pela discussão propositiva e pragmática.
O País está dividido, quem ganhar governará apenas com a metade da população ao seu lado. Isso não é bom para estabilidade da governabilidade. Mas, de certa forma é bom para a democracia.
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