Bahia, 18 de Abril de 2024
EUNÁPOLIS

Comerciantes denunciam que levaram “tombo” de R$ 2 milhões com a Feira do Brás no bairro do Pequi
Cerca de 30 comerciantes estiveram nesta quinta-feira, 28, na Câmara de Vereadores de Eunápolis para protestarem contra a liberação da instalação da feira.
Por: Jackson Domiciano
28/08/2014 - 00:34:16

Cerca de 30 comerciantes estiveram nesta quinta-feira, 28, na Câmara de Vereadores de Eunápolis para protestarem contra a liberação da instalação da feira itinerante, denominada “Feira da Madrugada do Brás”, no bairro do Pequi, e autorizada pela Secretaria de Infraestrutura do Município. A sessão foi suspensa, e poucos vereadores permaneceram na Casa Legislativa.

Cerca de 50 vendedores ambulantes de várias origens, chineses, coreanos, bolivianos, indianos tomaram as imediações da Praça do Pequi, entre os dias 22, 23 e 24 de agosto, acomodados sob toldos, com segurança particular e cercados no entorno, e ali, fizeram a festa, vendendo produtos de origens duvidosas, ou seja, produtos “Xing Ling” de qualidade ruim, sem nota fiscal, a preço de “banana”.

A movimentação foi grande e encheu os olhos do consumidor.  Gente de todas as classes sociais, foi adquirir os tais produtos.  Resultado, o volume de dinheiro que circulou na Feira foi muito grande.

Revoltados com a instalação e a autorização da Feira no bairro do Pequi, os comerciantes resolveram protestar e cobrar do Governo Municipal, mais rigor na hora de liberar determinadas feiras, de forma aleatória.

Segundo o comerciante Fábio Xavier, líder do movimento, a Feira levou mais de R$ 2 milhões de Eunápolis, dinheiro que poderia circular no comércio local. “Todos os comerciantes estão revoltados. Nós dias que a feira esteve no Pequi, nenhum comerciante vendeu nada, nossos estabelecimentos ficaram entregues às moscas.  Nas cidades de  Teixeira, Itabela e Porto Seguro, a Feira do Brás não foi liberada.  Hoje, além dos prejuízos, os comerciantes vivem de chacotas por parte dos clientes, que aprenderam a pechinchar nos preços” desabafou Fábio.

Os comerciantes apontam, serem dois, os vereadores responsáveis por  terem induzido o secretário de Infraestrutra a liberar o espaço.

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