Bahia, 28 de Março de 2024
POLICIA

Tribunal de Justiça não teve recursos para custear a sessão do Júri Popular do ex-prefeito Esmeraldo Costa
O Júri Popular do ex-prefeito de Itapebi, Esmeraldo Costa Santos, marcado para esta segunda-feira, 19
Por: Jackson Domiciano
19/05/2014 - 04:20:50

O Júri Popular do ex-prefeito de Itapebi, Esmeraldo Costa Santos, marcado para esta segunda-feira, 19, no Salão do Júri do Fórum, Mário Albiani, na cidade de Eunápolis estará suspenso e deverá ser remarcado para outra data.

O juiz Otaviano Sobrinho, presidente do Júri abrirá os trabalhos  e deve deliberar sobre a suspensão da sessão do Júri por falta de recursos financeiros. Segundo Antônio Pitanga, o advogado de um dos réus, o Tribunal de Justiça da Bahia, não teve condições de dispor recursos para custear as despesas com as sessões do Júri, que durariam três dias.

 Conforme consta no ofício encaminhado pelo Tribunal de Justiça, o valor disponível é de apenas R$ 500,00, quando seriam necessários R$ 4.500,00 para o andamento dos trabalhos, e para as despesas com jurados, hotel e outras.

Além dessa questão financeira, o advogado João Neto, do ex-prefeito Esmeraldo Costa Santos, pediu o adiamento da sessão por 90 dias.  Ele alega não ter condições de fazer o Júri por se encontrar doente, se preparando para tratamento quimioterápico.  

O ex-prefeito de Itabebi, Esmeraldo Costa Santos e mais dois envolvidos, os policiais, hoje, aposentados, Aristides Neri e Dari Gomes Marinho, iriam a Júri Popular, nesta segunda-feira, 19, às 8h30min, no Salão do Júri do Fórum Mário Albiani, na Comarca de Eunápolis, extremo sul da Bahia.

O ex-prefeito está sendo acusado pela morte de Gilberto Rodrigues Esteves, conhecido como Giba, na época, presidente da Câmara de Vereadores de Itapebi. O crime aconteceu na noite de 11 de junho de 1995, no Clube Social, localizado, na Cidade Baixa, onde acontecia uma festa.  Giba foi alvejado na cabeça e teve morte instantânea. A morte do vereador teve repercussão em toda Bahia, e estava no rol dos insolúveis. Familiares da vítima, antigos moradores de Itapebi, já tinham perdido as esperanças sobre o caso.

O processo se arrasta há 20 anos, e somente agora, os envolvidos estariam sentados no banco dos réus. O Júri teria como promotores Dr. João Alves Neto e Dinalmari Mendonça Messias, este, que acompanha o caso desde o início.

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