Quem diria, a aversão do presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Felipe Santa Cruz, ao presidente Jair Bolsonaro, para ver não somente o cunho político ideológico.
O fortalecimento que o novo governo vem dando a operação Lava Jato, parece que não coaduna com os interesses do escritório de advocacia do rapaz.
Não é sem motivo que ele defende o fim da Operação Lava Lato, conforme fez em recente entrevista ao jornal Folha de São Paulo.
Pois é, há pouco dias foi constatado que o escritório de Felipe recebeu a bagatela de R$ 1,26 milhão de um órgão estatal, durante o governo de Dilma Rousseff.
O escritório foi contratado sem licitação pelo Serviço Nacional de Processamento de Dados (Serpro), no dia18 de dezembro de 2014, para prestação de supostos serviços advocatícios perante o TRT-1 e o TST, revelou o site Caneta.org
Na terça-feira, 12, mais uma revelação bombástica, desta feita do site O Antagonista. O esperto causídico tem contrato de R$ 2,5 milhões com a Petrobras.
Aliás, tal contrato fatalmente será suspenso. Não tem o menor cabimento a empresa que foi lesada pelo “Petrolão”, manter um contrato com o advogado que defende o fim da operação que desmantelou a roubalheira.
A realidade é que nunca, em tempo algum, a OAB teve um presidente tão enrolado.