Acintoso, vergonhoso e acima de tudo, desumano. É assim que o governador da Bahia, Rui Costa está terminando o seu mandato, sem concluir uma obra em Eunápolis. Seguindo os passos do seu maestro, o ex-governador Jaques Wagner, que também não assentou uma pedra nesta terra.
Rui passou incólume, sorridente, e até simpático, mas nada acrescentou de novo, que pudesse melhorar a qualidade de vida das comunidades eunapolitanas.
As lideranças que podiam cobrar, se humilham. Parte do eleitorado que poderia fazer a diferença, bajula cegamente. E nesse viés da cegueira e da temeridade, a cidade deixa de ter acesso aos importantes equipamentos e investimentos públicos que possam contribuir para as melhorias dos mais diversos setores desta sociedade.
A cidade vive praticamente dos recursos da Prefeitura, que carrega nas costas a responsabilidade por quase tudo. No entanto, poderia ser muito melhor, se o Governo do Estado não fosse tão ruim, e omisso.
O município precisa da mão parceira do Estado, não a mão que afaga, para depois apedrejar. Mas, a mão firme do propósito, do compromisso, da lealdade.
A população eunapolitana não pode e nem deve mais cruzar os braços e nem se acostumar com os enlaces macabros da bajulação. Eunápolis precisa avançar.
Enquanto isso, as autoridades se calam, e os representantes do Poder Legislativo trocam farpas, e outros, usam a tribuna para palanques pessoais, em detrimento dos interesses reais da população, quando a maioria se amontoa nos bairros e subúrbios que mais parecem favelas, sem estruturas capaz de proporcionar dignidades às famílias que a cada ano envelhecem sem perspectivas.
Quadra deteriorada do Colégio Estadual, Clériston Andrade
Quadra deteriorada do Colégio Estadual, CETEPS