Neste sábado, 17, completam-se cem dias da deflagração da Operação Fraternos, que culminou com os afastamentos dos prefeitos Agnelo Santos, de Santa Cruz Cabrália; Robério Oliveira, de Eunápolis; e Cláudia Oliveira, de Porto Seguro.

Durante esses dias, as populações dessas localidades têm vivido momentos de incertezas e de questionamentos sobre quais rumos, de fato, as ações da Polícia Federal vão seguir.

Os estragos foram enormes, não somente para os prefeitos afastados, que viram suas vidas se tornarem um inferno, com a ampla divulgação pela imprensa, mas, também para os municípios, que ficaram engessados, com suas atividades seriamente comprometidas com as retiradas dos HDs e arquivos dos setores públicos.

Passados esses cem dias, os prefeitos afastados, ficaram literalmente afastados, sem comunicação e longe dos holofotes. Ou seja, desapareceram, e nunca mais prestaram qualquer esclarecimento.

A própria Justiça, nada explica sobre o andamento da Operação, e quais os resultados de toda aquela algazarra.

Enquanto isso, os novos prefeitos vão se acomodando em seus gabinetes, mas ainda inseguros, e de certa forma cautelosos.

A sociedade começa a ficar impaciente, e a questionar, sobre: o que está acontecendo? E qual o desenrolar da Operação Fraternos?

O que não pode acontecer, é a predominância das incertezas e o silêncio da Justiça.