Nada do que se observa nesses tempos novos de governos nos municípios, com seus ilustres prefeitos (as), amofinados, meras sombras frias, se compara com os velhos coronéis. Tudo está muito diferente, daqueles  ex-prefeitos(as) de mandatos anteriores, quando de forma deliberada, enchiam as prefeituras de servidores, e não os almofadinhas frutos dos concurseiros, visitavam os campos de futebol, abraçavam o povo, pagavam cerveja, e pinga  para os homens, e refrigerantes para meninos e meninas.

Quando ajudavam nas festas da igreja, compravam caixão para os defuntos desafortunados, ajudavam no caruru de Cosme, pagavam caminhão para romeiros, ajudavam nas gincanas, nos jogos de várzeas, davam dinheiro para o povo, e de forma muito natural davam ajudinhas para todas as festas culturais, bumba-meu-boi, candomblé, igreja de crente, benzedeira, macumbeira, tomava cachaça na feira, no boteco, mandavam dar surra em gente safada, depois mandavam o delegado soltar, após, choros e súplicas das esposas e mães dos desgraçados.

Esse era o Brasil sem as imposições da Lei de Responsabilidade Fiscal e das autoridades dos TCMs.  Uma nação sem concurso público, sem as mascaradas licitações que obrigam os empreiteiros a construírem escolas com material de quinta categoria. Vejam as escolas antigas, fortes ainda de pé.
Vejam como viviam as pessoas, fiéis, livres, amorosas, e acima de tudo, honestas. Vejam como viviam a juventude, livre, bela, inocentemente saudável. 
Vejam o que as Leis criminosas fizeram com todos nós. Estamos sem os prefeitos e muito mais grave: estamos sem mais nada do que fomos.
Daquela forma, os coronéis estavam bem perto do povo. E a maioria deles, morriam honestamente pobres.

Portanto, o que faz uma população bonita, simples e inocente, está na vertente da honestidade dos seus mandatários. Não são as leis que tornam um povo mais honesto ou mais feliz.