Nos últimos meses, quatro grandes terceirizadas da Veracel Celulose, com sede no município de Eunápolis, gerando cerca de 700 empregos diretos, perderam seus contratos com a referida empresa, provocando no comércio local enormes perdas, abalando de forma significativa a economia, e as chamadas quarteirizadas.
Empresas como a BRA, que transportava eucalipto, desativou o seu parque na fábrica da Veracel Celulose, provocando quase 200 desempregos diretos. Ao todo, foram 40 carretas retiradas do transporte.
Outras terceirizadas como a Pires e Pires, GO Bertoldi e a Bonela, também sofreram duramente com os descontratos, colocando no olha da rua, centenas de trabalhadores.
O quadro é preocupante, e tem sido motivo de alerta por parte de entidades ligadas ao comércio em Eunápolis, empresas terceirizadas como a Nepomuceno, Júlio Simões, Sollum Florestal e a KTM devem comprar no mercado local, bem como, estreitar relacionamentos, coisa que não parece acontecer.
Por outro lado, é bastante visível o desaquecimento do comércio eunapolitano que além de vender relativamente caro, se sustenta nos pilares da Veracel Celulose e da Prefeitura Municipal.
A mão do Estado que poderia fazer aportes estruturantes está acéfalo e desatenta com a situação econômica e social da região Costa do Descobrimento.
Ruas do centro de Eunápolis, cada vez mais vazias