Autoridades da segurança pública, militares, Defensoria Pública, Ministério Público, membros do Judiciário, a prefeita de Porto Seguro, Cláudia Oliveira; e Robério Oliveira, de Eunápolis; todos foram convocados para a reunião do Pacto pela Vida, encabeçada pelo governador Rui Costa, na cidade de Eunápolis, nesta segunda-feira, 20, no auditório do Hotel Oceania.

No evento com portas fechadas, sem políticos e a imprensa, não teve as presenças de prefeitos da região, a não ser, os gestores de Porto e Eunápolis. O teor da longa reunião não foi divulgado, a não ser um pequeno discurso do governador, em uma coletiva que durou menos que cinco minutos.

Para o governador, o objetivo dos encontros não é apenas ouvir queixas ou elogios. "Resolvemos vir conversar com quem está embaixo do telhado. Conversar para ver as demandas e agilizar os processos daqueles que cometeram delitos. Já conversamos com todos os setores para que possamos melhorar a segurança pública. A família tem um papel fundamental nesse programa, para que possa evitar que a crianças entre em delito.  Quem pode evitar isso inicialmente é a família.  Existe a necessidade de agregar. O que falta e carinho e o amor. Eu vivi em lugar muito pobre. Passei necessidades. Muitas crianças não escolheram o crime.  Meu pedido e que vocês da imprensa nos ajudem", disse o governador.

 Rui ressaltou que o acordo entre as instituições públicas da Bahia tem o objetivo de planejar ações e alcançar a redução dos indicadores de violência. “Cada um na sua cadeira, aqueles que têm a função do policiamento, aqueles que têm a função de julgar, o legislativo, cada um na sua posição, sugerindo, alinhando e corrigindo rumos. O objetivo é corrigir rumos e reduzir distâncias. A ideia é falar menos e ouvir mais”, finalizou o governador.